sexta-feira, 29 de maio de 2015

GRUPO DE VIDA JOÃO PAULO II: SÍMBOLOS, DONS E FRUTOS DO ESPÍRITO SANTO

Grupo de Vida João Paulo II: SÍMBOLOS, DONS E FRUTOS DO ESPÍRITO SANTO: O Espírito Santo é representado de diferentes formas: • Água : O simbolismo da água é significativo da ação do Espírito Santo no B...

Os Sete dons do Espírito Santo

pomba donsSomente pela ação do Espírito Santo em nós é que podemos conquistar a santidade. É ele, que desde o Batismo vem habitar em nós para fazer-nos “templos do Deus vivo”; ou, como disse São Pedro, “pedras vivas, vós também vos tornais os materiais deste edifício espiritual, um sacerdócio santo, a oferecer vítimas espirituais agradáveis a Deus, por Cristo” (1Pe 2,5).
O Espírito de Jesus habita em nós para fazer-nos imagens de Jesus, o Homem perfeito, o Santo.
“Não sabeis que sois o templo de Deus, e que o Espírito de Deus habita em vós? … Porque o templo de Deus, que sois vós é santo” (1 Cor 3,16). “Ou não sabeis que o vosso corpo é templo do Espírito Santo, que habita em vós, o qual vos foi dado por Deus? (1 Cor 6,19).
Desde o Batismo o Espírito habita em nós com a Trindade Santíssima e nos dá os dons de santificação: Sabedoria, Ciência, Entendimento, Conselho, Fortaleza, Piedade e Temor de Deus. A Igreja nos ensina que mediante esses dons o Espírito nos dirige para a santificação, na medida em que a nossa disposição coopera com a graça.
Pelo dom da Sabedoria, o Espírito nos capacita a conhecer a Deus na intimidade e também nos leva a conhecer a Sua vontade. Faz-nos perceber a mão de Deus em nossa vida, guiando os nossos passos.
Pelo Entendimento, ou Inteligência, nos leva a ver as pessoas e o mundo com os olhos de Deus,  e não com a nossa “miopia humana”, que mais enxerga os defeitos e os erros do que as qualidades e as belezas das pessoas e das criaturas. Por esse dom somos levados a querer penetrar os mistérios de Deus e o seu conhecimento. Ainda menino no Mosteiro de Monte Cassino, São Tomás de Aquino já surpreendia os monges com essa pergunta: “Quem é Deus”?
O dom da Ciência nos leva a compreender e aceitar os planos de Deus revelados na Sagrada Escritura. Por esse dom muitos santos, embora quase analfabetos, tinham a ciência infusa das coisas de Deus. Santa Bernadete, a quem Nossa Senhora disse: “Eu Sou a Imaculada Conceição”,  menina ainda, soube com grande ciência e acerto responder as perguntas capciosas que lhe faziam. Santa Catarina de Sena, embora analfabeta, nos deixou riquíssimos ensinamentos de doutrina, a ponto de ser declarada pela Igreja, Doutora, em 1970, pelo Papa Paulo VI.
O dom do Conselho nos faz sábios diante da vida e nos impulsiona a procurar a Deus e a levar os outros a Deus. Dom Bosco, quando ainda menino, fazia mil peripécias para divertir os seus amiguinhos, desde que depois eles rezassem juntos o Terço.
O dom da Fortaleza nos prepara para lutar contra as tentações e o pecado. Nos faz corajosos na defesa da fé, da “sã doutrina” (1 Tm 1,10) da Igreja, e nos ajuda a vencer as zombarias e o respeito humano. Houve na época do império romano um menino cristão chamado Tarcísio, que levava o Santíssimo Sacramento aos doentes; preferiu ser apedrejado e morto por meninos pagãos do que lhes entregar a Hóstia sagrada, para ser profanada. A Fortaleza também nos é dada para termos força e paciência para carregar a cruz de cada dia. Sem esse dom nos desesperamos diante do sofrimento e da dor.cpa_os_sete_sacramentos_1
A Piedade produz em nós o amor a Deus acima de tudo, afastando-nos de toda forma de idolatria (prazeres, amor ao dinheiro, status, fama, vanglória, poder, superstições, ocultismo, etc.) para adorar e servir somente a Deus. Faz-nos também vivermos como verdadeiros filhos de Deus, que ama o Pai com toda a sua vida: pensamentos, palavras e obras.  É também o dom que nos leva e capacita à oração permanente e humilde que tudo alcança. Faz-nos curvar a cabeça e o coração diante das coisas sagradas. Move-nos a adorar a Deus e venerar os seus santos e anjos, e de modo especial a Nossa Senhora, Mãe de Deus.
O Temor de Deus não consiste em ter medo de Deus. Jesus nos revelou o grande amor de Deus na parábola do filho pródigo; o Pai sempre pronto a acolher e a perdoar o  filho que o abandonou. Esse Temor é o receio de ofender a Deus por ser Ele tão  bom e Santo. Não é medo de ofendê-lo e ser castigado, e sim receio de decepcioná-lo com o nosso pecado. Então, por amor a Deus, nos leva a fugir do pecado, já que este entristece a Deus, o decepciona.
Prof. Felipe Aquino

domingo, 10 de maio de 2015

quarta-feira, 6 de maio de 2015

CAIXINHAS DE VIDRO: TAÇAS PERSONALIZADAS

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DESCONSTRUÇÃO DO POEMA DE FERNANDA FERRAZ: "A LÓGICA ILÓGICA DO NOSSO AMOR"

    DESCONSTRUÇÃO DO POEMA DE FERNANDA FERRAZ :
                "A LÓGICA ILÓGICA DO NOSSO AMOR"  


No poema “A lógica ilógica do nosso amor” o “eu lírico” não vê mais saída para o amor, a relação que tem com seu ser amado.

O tema é o amor destruído e sem solução. Aquele que já chegou ao fim e que só basta a aceitação de ambos envolvidos na relação para de fato acabar.

Uso códigos matemáticos, tais como, equação, par, somar, dividir, multiplicar, subtrair, resultar e lógica, para que brincando com essas palavras a emoção do “eu lírico” fundamente o título e dê suporte a intenção da palavra lógica no amor.
Há lógica em quem ama? E em quem ama de forma desmedida a ponto de sofrer e não saber sair da relação falida?

No poema ambos não sabem mais multiplicar o amor, dividi-lo, somá-lo e serem um par. Só conseguem subtrair, diminuir o amor de forma ilógica, pois o amor deveria ser sublime e bastar a si próprio para fazê-los superar.  

Para ele não há lógica no que estão vivendo. A relação acabada e sem resoluções que  a seu ver seriam ilógicas, pois não resultam em algo positivo e completo.

Então ele abandona essa ideia de continuar, pois já cansado desse jogo matemático, da sua relação desgastada, não acredita em mágica que possa mudar.

Aliás para o “eu lírico” ninguém consegue entender a matemática do que estão vivendo.

Então ele chega a conclusão que é melhor eles separarem para que possam ter ao menos paz e a liberdade, dessa união que já instalou o mal querer dentro deles e que não mais felicidade atrai.

"A LÓGICA ILÓGICA DO NOSSO AMOR" POEMA DE FERNANDA FERRAZ

POEMA DE FERNANDA FERRAZ

A lógica ilógica
do nosso amor

Estou largando de mão.

Não concorda, aponta, culpa-me.
Sua agressividade nas palavras em nada vai adiantar.
Cansada estou e hei de ficar. Se nada agora acontecer e mudar.

Nada traz tudo de volta.
Não há mágica que faça mudar.
Não vejo mais o querer.
O olhar. Nem mesmo o admirar.
O querer do querer que um dia já existiu.

O que resta de nós?

Dessa equação que no nosso caso dois mais dois
não são quatro e não resultam em par.

Não somamos mais, só se pensa em dividir, meu bem, até mesmo o lar.
Subtraímos o amor.
Não sabemos mais multiplicar.

A Lógica ilógica do que restou do nosso amor.
Ninguém consegue resultar.

Ironia do destino. A perda do elo.
O que nos uniu, agora marcou o fim.

Precisamos perder. Libertar a fusão.
Em algum lugar desse passado ficou a ilusão.

Precisamos perder e sentir na pele essa dor.
Entender e ao menos transformar em paz para todos nós, meu amor.